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Curitiba, Paraná, Brazil
ENDRO FÁDELL, natural de Brasília-DF, bacharel em Violão Erudito Sob a orientação do Professor-Doutor Orlando Fraga e Pós-Graduando em Educação Musical pela Escola de Música e Belas Artes do Paraná (EMBAP), estudou Violão Popular no Conservatório de MPB de Curitiba e foi Professor de Violão Erudito e Teoria Musical do Conservatório Lilah Lisboa de Araújo do Maranhão. Foi premiado duas vezes no Concurso Latino-Americano Rosa Mística e disputou a final do Concurso Internacional de Violão Vital Medeiros. Fez diversas apresentações em programas de rádio e televisão das regiões sul, norte e nordeste do Brasil, divulgando seu trabalho como professor, compositor e concertista. Compôs peças musicais para festivais de Artes Cênicas, Poesias e Arte Contemporânea. Dou aulas particulares em domicílio. Aos interessados, podem entrar em contato pelo fone (41) 9691-1302 ou pelo email: endrofadell@hotmail.com.

quinta-feira, 6 de outubro de 2011

Líbano (Endro Fádell)

                                                                                          O Líbano (em árabeلُبْنَانtransl. Lubnānem francêsLiban) , oficialmente República do Líbano (em árabe: اَلْجُمْهُورِيَّة اَللُّبْنَانِيَّةJumhuriyah al-Lubnānīyah; Francês: République libanaise), é um país da Ásia Ocidental, na costa oriental do Mar Mediterrâneo. Faz fronteira com a Síria ao norte e a leste e com Israel ao sul. A localização do Líbano, no cruzamento da bacia do Mediterrâneoe a região árabe tem ditado a sua história rica, às vezes violenta, e a forma da sua identidade cultural única em diversidade étnica e religiosa.
Os primeiros indícios de civilização no Líbano remontam mais de 7.000 anos de história registrada. O Líbano foi o local de origem dos Fenícios, uma cultura marítima que floresceu durante quase 2.500 anos (3000-539 a.C.). Após o colapso do Império Otomano após a Primeira Guerra Mundial, as cinco províncias que compõem o Líbano moderno foram mandatadas para a França. O Líbano estabeleceu um sistema político único em 1942, conhecido como confessionalismo, um mecanismo de partilha de poder com base em comunidades religiosas. Foi criado quando os franceses expandiram as fronteiras do Monte Líbano, que era maioritariamente habitado por Católicos Maronitas e Drusos, para incluir mais elementos muçulmanos. O país ganhou a independência em 1943, e as tropas francesas se retiraram em 1946.
Antes da Guerra Civil Libanesa (1975-1990), o país vivia um período de relativa calma e prosperidade, impulsionada pelo turismo,agricultura e serviços bancários. Por causa de seu poder financeiro e diversidade, o Líbano era conhecido em seu auge como o"Suíça do Oriente". O país atraiu um grande número de turistas, tal que a capital Beirute era referida como "Paris do Oriente Médio". No final da guerra, houve grandes esforços para reanimar a economia e reconstruir a infra-estrutura do país.
Até julho de 2006, o Líbano desfrutou de uma estabilidade considerável, a reconstrução de Beirute estava praticamente concluída e um número crescente de turistas se hospedavam nos resorts do país. Em seguida, a guerra de 2006 entre Israele o Hezbollah causou a morte de civis e pesados e significativos danos na infra-estrutura civil do Líbano. O conflito durou de 12 de julho daquele ano até um cessar-fogo patrocinado pela ONU em 14 de Agosto.

quarta-feira, 5 de outubro de 2011

Bachianinha N° 1 -Quarteto GDU- (Paulinho Nogueira)

Paulo Artur Mendes Pupo Nogueira, conhecido por Paulinho Nogueira (Campinas8 de outubro de 1929 — São Paulo2 de agostode 2003) foi um músico compositorcantorviolonista e professor brasileiro.
Nascido em Campinas8 de outubro de 1929, teve sua ocupação principal como desenhista, mas não conseguiu prosseguir na carreira e resolveu viver da música como autodidata.

Exímio violonista, foi também um grande compositor, tanto de músicas instrumentais (famosas inclusive fora do Brasil, como as suasBachianinhas), quanto de músicas com letra. Foi inventor da Craviola, e "... primeiro mestre..." de Toquinho.Teve músicas gravadas por grandes nomes como:Jane DubocJair RodriguesYamandú CostaBadi Assad, entre muitos outros.
Faleceu em São Paulo em 2 de agosto de 2003.

Morte e ressurreição - Quarteto GDU (Endro Fádell)

Bumba-meu-boi, boi-bumbá ou pavulagem é uma dança do folclore popular brasileiro, com personagens humanos e animais fantásticos, que gira em torno da morte e ressurreição de um boi. Hoje em dia é muito popular e conhecida.
A essência da lenda enlaça a sátira, a comédia, a tragédia e o drama, e demonstra sempre o contraste entre a fragilidade do homem e a força bruta de um boi. Esta essência se originou da lenda de Catirina e Pai Francisco,origem nordestina, que sofreu adaptação à realidade amazônica. Dessa forma, reverencia o boi livre e nativo da floresta Amazônica, bem como a alegria, sinergia e força das festas coletivas indígenas.
A festa do Bumba-meu-Boi surgiu no nordeste do país, mais especificamente no Estado do Piauí, pois a região onde hoje se situa o Piauí começou a ser povoada por vaqueiros que vinham da Bahia em busca de novas pastagens para o gado. Ainda hoje a figura do vaqueiro é marcante e faz parte da cultura piauiense, além de ser uma personagem típica no estado. Mas foi no Estado do Maranhão que o Bumba-meu-Boi foi mais popularizado e exportado para o Estado do Amazonas com o nome de Boi-Bumbá, visitado anualmente por milhares de turistas que vão para conhecer o famoso Festival Folclórico de Parintins, realizado desde 1913.
Ao espalhar-se pelo país, o bumba-meu-boi adquire nomes, ritmos, formas de apresentação, indumentárias, personagens, instrumentos, adereços e temas diferentes. Dessa forma, enquanto no Maranhão, Rio Grande do Norte, Alagoas e Piauí é chamado bumba-meu-boi, no Pará e Amazonas é boi-bumbá ou pavulagem; em Pernambuco é boi-calemba ou bumbá; no Ceará é boi-de-reis, boi-surubim e boi-zumbi; na Bahia é boi-janeiro, boi-estrela-do-mar, dromedário e mulinha-de-ouro; no Paraná, em Santa Catarina, é boi-de-mourão ou boi-de-mamão; em Minas Gerais, Rio de Janeiro, Cabo Frio e Macaé (em Macaé há o famoso boi do Sadi) é bumba ou folguedo-do-boi; no Espírito Santo é boi-de-reis; no Rio Grande do Sul é bumba, boizinho, ou boi-mamão; em São Paulo é boi-de-jacá e dança-do-boi.
Os personagens do bailado são humanos e animais. Os femininos são representados por homens travestidos. O Capitão é o comandante do espetáculo. Há também Mateus e Catirina, personagens bastante conhecidos que apresentam os bichos, cantam e dançam de forma engraçada, divertindo muito o público. Fazem parte ainda do elenco: Bastião, a pastorinha, a dona do boi, o padre, o doutor, o sacristão, Mané Gostoso, o Fanfarrão, a ema, a burrinha, a cobra, o pinica-pau e ainda os personagens fictícios: o Caipora,o Babau, o morto carregando, o vivo e o Jaraguá.
Existem vários personagens e variam bastante entre os diferentes grupos, mas os principais são os seguintes:
Amo: representa o papel do dono da fazenda, comanda o grupo com auxílio de um apito e um maracá (maracá do amo) canta as toadas principais;
Pai Chico ou Mateus: empregado da fazenda, ou forasteiro, dependendo do grupo, rouba ou mata o boi para atender o desejo de mãe Catirina. O papel desempenhado por esta personagem varia de grupo para grupo, mas na maioria das vezes desempenha um papel cômico;
Mãe Catirina ou Catirina : Catirina é uma negra, muito desinibida que em alguns bumbas é a mulher de Mateus. Mulher do pai Chico, que grávida deseja comer a língua do boi. Coloca enchimento na barriga para parecer que está gestante;
Boi : é a principal figura, consiste numa armação de madeira em forma de touro, coberta de veludo bordado. Prende-se à armação uma saia de tecido colorido. A pessoa que fica dentro e conduz o boi é chamado miolo do boi;
Vaqueiros: são também conhecidos por rajados. Nos bois de zabumba são chamados caboclos de fita. Em alguns bois existe o primeiro vaqueiro, a quem o fazendeiro delega a responsabilidade de encontrar pai Chico e o boi sumido, e seus ajudantes que também são chamados vaqueiros;
Índios, índias e caboclos: tem a missão de localizar e prender pai Chico. Na apresentação do boi proporcionam um belo efeito visual, devido à beleza de suas roupas e da coreografia que realizam. Alguns bois, principalmente os grupos de sotaque da ilha, possuem o caboclo real, ou caboclo de pena, que é a mais rica indumentária do boi;
Burrinha : aparece em alguns grupos de bumba -meu-boi, trata-se de um cavalinho ou burrinho pequeno, com um furo no centro por onde entra o brincante, a burrinha fica pendurada nos ombros do brincante por tiras similares à suspensório;
Cazumbá : Personagem divertido, as vezes assustador, que usa batas coloridas e mascaras de formatos e temática muito variada. Não são todos os grupos de bumba-meu-boi que possuem cazumbás.
Os bois de influência predominantemente indígena, bois de matraca, utilizam mais os seguintes instrumentos:
maracá : instrumento feito de lata, cheio de chumbinhos ou contas de Santa Maria. É um instrumento de origem tanto africana como indígena;
matraca : feita de madeira, principalmente pau d'arco, é tocada batendo-se uma contra a outra;
pandeirão : pandeiro grande, coberto geralmente de couro de cabra. Alguns tem mais de 1 metro de diâmetro e cerca de 10 cm de altura. São afinados a fogo.
tambor onça : É uma epécie de cuíca, toca-se puxando uma vareta que fica presa ao couro e dentro do instrumento. Imita o urro do boi, ou da onça.
Os bois de zabumba utilizam principalmente:
maracá : instrumento feito de lata, cheio de chumbinhos ou contas de Santa Maria;
tamborinho: pequeno tambor coberto de couro de bicho, o mais comum é usar couro de cutia, é tocado com a ponta dos dedos;
tambor onça : É uma epécie de cuica, tocase puxando uma vareta que fica presa ao couro e dentro do instrumento;
zabumba: é um grande tambor, conhecido também como bumbo, é um instrumento típicamente africano;
tambor de fogo: feito de uma tora de madeira ocada à fogo e coberto por um couro cru de boi preso à tora por cravelhas. É um instrumento tipicamente africano;
Os bois de orquestra tem instrumentação muito variada, utilizam instrumentos de sopro como saxofones, trombones, clarinetas e pistões; banjos, bumbos e taróis, também mara.

Un sueño en la floresta ( Agustin Barrios)

quarta-feira, 31 de agosto de 2011


Koyunbaba (Carlo Domeniconi)

                                                                                       

 Koyunbaba , Seyit Ali , é um santo que viveu na Turquia ,  Província e Çorum, Osmancık cidade no século 15. Koyunbaba era um pastor em Bursa , no noroeste da Turquia.
Trata-se de uma música com afinação nada convencional, uma magnífica obra contemporânea que tem virado a cabeça de muitos violonistas e apreciadores.

Carlo Domeniconi (nascido em 1947) é um italiano guitarrista e compositor conhecido como um artista de concerto em ambos os clássicosjazz expressões idiomáticas. Nascido em Cesena , Itália, ele recebeu sua primeira instrução com Carmen Lenzi Mozzani com a idade de 13. Aos 17 anos, ele tinha recebido o diploma do Conservatório de Rossini em Pesaro .
Em 1966, deixou a Itália para Domeniconi Berlim Ocidental , onde estudou composição na Universidade de Música (mais tarde a Universidade de Berlim das Artes ). Ele ainda trabalhou na universidade durante 20 anos como professor.
Mais tarde, Domeniconi visitou a Turquia e ficou encantado com seu povo e cultura. Ele começou o departamento de estudos de violão no conservatório em Istambul e desenvolveu um estilo de composição que reflete a influência folclórica regional.
Domeniconi, possivelmente, é mais bem conhecido por sua obra 1985 Koyunbaba . O nome é na verdade, turco e traduz literalmente como "ovelhas-pai" (koyun-baba), ou "pastor", algumas fontes também traduzi-lo para "o espírito das ovelhas", mas também refere-se a muitas outras coisas, incluindo um 13 século mística figura como saint- cuja sepultura é decorada com pedaços de pano coloridos por moradores turcos que procuram a sua ajuda com problemas familiares. "Koyunbaba" é também o nome da família de seus descendentes, que ainda residem na área, eo nome de uma região selvagem, seco do sudoeste da Turquia. Segundo a lenda local, a área é aparentemente amaldiçoado - inúmeras pessoas que tentaram alugar ou comprar a terra da família Koyunbaba morreram ou ficaram doentes. Domeniconi se referiu a dois exemplos concretos: um era um alemão mulher que queria manter a área em seu estado natural e intocada, mas logo foi acometido de câncer . O outro era um dos três filhos da família que de repente Koyunbaba vendido parte das terras, mas depois se enforcou.

Una limosna por el amor de Dios

Esta é uma música do compositor paraguaio Agustin Barrios. Quando criança, Barrios começou a desenvolver gosto pela música e pela literatura, duas áreas importantes para sua família. Barrios-Mangoré aprendeu a falar duas línguas: (espanhol e guarani), e a ler mais três: (inglêsfrancês e alemão).
Una limosna por el amor de Dios, La ultima cancion ou  El ultimo tremolo são os três nomes que a música recebeu. dizem que foi sua ultima obra.
É uma música muito melódica e executada sob a técnica do tremolo, trata-se da repetição rápida de uma nota ou uma alternância rápida entre duas ou mais notas musicais.